segunda-feira, 27 de janeiro de 2014


ARTIGO DE MARINHO SOBRE A FARRA DE FESTAS EM JOÃO PESSOA, REPERCUTE NA IMPRENSA PARAIBANA.

Promotor de justiça faz apelo a Cartaxo: “pelo amor de Deus, pare com essas festas!”
Política: 27/01/2014 às 10:10



Promotor Marinho Mendes diz que as festas promovidas pela gestão de Cartaxo estão “matando sonhos de famílias simples”
Acusado por vereadores de oposição de ‘torrar’ muito dinheiro público com a realização de festas na cidade de João Pessoa, o prefeito Luciano Cartaxo (PT) acaba de ganhar mais um crítico. Em artigo publicado neste sábado (25), no blog do conceituado jornalista Tião Lucena, o promotor de justiça Marinho Mendes censurou publicamente a política de ‘pão & circo’ implantada pelo gestor petista na capital paraibana.

Em seu artigo, Marinho Mendes, que atua como promotor da Infância e da Juventude na cidade de Bayeux, acusa Cartaxo de “matar sonhos de famílias simples” e faz um apelo dramático ao prefeito petista: “pelo amor de Deus, pare com essas festas!”.

O promotor de Justiça lembra que, em apenas 50 dias, Luciano Cartaxo “atirou no lixo a estonteante quantia de R$ 1.057.244” com a realização de festas. Para Marinho Mendes, o dinheiro gasto pelos cofres públicos de João Pessoa poderia “abrir oportunidades” e “criar possibilidades” de implantação de políticas públicas que possibilitem a formação de “uma mocidade sadia”.

“Atenda minha simplória petição clamorosa! Rogo! pare com essas festas terrivelmente danosas à construção de uma mocidade sadia, e com essas fortunas, crie eventos educativos por meses a fio para esse público, construa centros da juventude, edifique escolas profissionalizantes de ponta em cada bairro populoso, para atender regiões... Funde a universidade municipal para a pobreza”, diz o promotor da Infância e da Juventude.

“Imploro! Pare com essas festas! já que elas estão condenando milhares de crianças e adolescentes à desonra, à ignomínia, à infâmia do atraso, do sepultamento de sonhos. Não é sensacionalismo, lhe convido para passar um dia no meu gabinete e verás a violência que são suas farras, pagas com os impostos que deviam servir a esse povo que o comedido e discreto mandatário jurou publicamente tirar das trevas da ignorância e da lama da miséria”, acrescenta Marinho Mendes.

Clique aqui
 ou leia abaixo na íntegra o artigo do promotor Marinho Mendes publicado no blog de Tião Lucena.

Senhor Prefeito, seja piedoso, pelo amor de Deus, pare com essas festas

Prefeito Luciano Cartaxo, nunca lhe pedi nada, nem o conheço pessoalmente, nunca o vi, mas ouso lhe encaminhar da forma mais humilde, com a alma tocada de tristeza e com o mais agudo desalento (acreditava muito na sua sensibilidade e benevolência, mas não fio mais), a mais comedida e despretensiosa súplica: Pelo amor de Deus, pare com essas festas!

Sr. Alcaide, sou Promotor da Infância e da Juventude na cidade de Bayeux,talvez Vossa Excelência não saiba, mas sou. Quiça esse Burgomestre não tenha ciência, que lá na minha sala, passam dezenas de mães desesperadas, de pais enlouquecidos, com olhares perdidos, desorientados, com a auto-estima destruída, desesperançados, uma vez que filhas e filhos adolescentes, entre os 12 e 14 anos, simplesmente amanhecem o dia nessas suas folganças e outras simplesmente desaparecem, são aliciadas para motéis, arranjam colegas nessas festas e ficam com homens novos e velhos e outras se encharcam de drogas de todos os naipes, mas o Senhor não tá nem aí e eu que pensava na sua benignidade, tô um fosso de desapontamento.

A mídia noticiou, que somente nos primeiros 50 dias do seu mandato, o erário pessoense atirou no lixo (penso desta forma), a estonteante quantia de R$ 1.057.244 e que esse Cacutu desembolsou do dinheiro desse povo pobre e carente, mais de meio milhão de reais para duas bandas de nomes estrambóticos, Natirus e Sambô. Aqui prá nós: se esse dinheiro fosse seu, você contrataria por esse valor esses conjuntos musicais? É óbvio que o senhor balançaria a cabeça negativamente.

Caro Administrante, suas festas estão matando sonhos de famílias simples, uma mãe modesta ao extremo, teve sua filha de 13 anos atraída por um morador de bairro nobre e lá na sua casa, deflorou a quase criança. Ambas estão com impiedosa depressão. Mas o estupro descarado não foi com ninguém próximo, importante! Enquanto estupros coletivos são praticados nas augustas areias, aí onde o superintende máximo adora gastar os recursos que mataria fome, sede e exterminaria vergonhas, isto sem dó e sem compaixão, afinal, não são seus mesmo. Ao tempo que outras mancebas passam dias fora de casa, outras trazem “amigas” para suas casas ao alvedrio dos pais, todas vítimas dos seus festejos (hoje tive que retirar duas de Bayeux e solicitar ao Conselho tutelar que fosse deixá-las em seus aconchegos, onde encontraram mães com as mãos na cabeça) e daí minha meu pirronismo nesse gestor.

A imprensa do nosso sublime torrão nada notícia de políticas públicas para crianças e adolescentes. Quanto dinheiro que poderia abrir oportunidades, criar possibilidades de resgates, de acesso, tornar sonhos acalentados pelos necessitados realidade. Pasmem! gera efeito contrário, pois auxilia essa juventude a cada dia, ébria pelo ópio da sua propaganda e sem visibilidade do veneno que o senhor a oferece, eufórica, se entrega aos prazeres sexuais precoces, às drogas, causando estragos indeléveis em suas vidas e no seio das suas famílias esfaceladas, já que os reflexos dos seus folguedos, repercutem no interior desses lares, cujas faíscas vão afundando-os a cada dia.

Atenda minha simplória petição clamorosa! Rogo! pare com essas festas terrivelmente danosas à construção de uma mocidade sadia, e com essas fortunas, crie eventos educativos por meses a fio para esse público, construa centros da juventude, edifique escolas profissionalizantes de ponta em cada bairro populoso, para atender regiões carentes da comuna, funde a universidade municipal para a pobreza, também eleve com esmero e amor centros de tratamento de dependentes químicos, casas de acolhimento e de passagem para situações extraordinárias de abandono, riscos e vulnerabilidades, forneça transportes de qualidade grátis para participação em eventos culturais, educacionais, de construção de identidade, invente, planeje, projete. Fazer festas qualquer pródigo fanfarrão e exibicionista sabe fazer, notadamente quando o dinheiro não é dele.

Imploro! Pare com essas festas! já que elas estão condenando milhares de crianças e adolescentes à desonra, à ignomínia, à infâmia do atraso, do sepultamento de sonhos. Não é sensacionalismo, lhe convido para passar um dia no meu gabinete e verás a violência que são suas farras, pagas com os impostos que deviam servir à esse povo que o comedido e discreto mandatário jurou publicamente tirar das trevas da ignorância e da lama da miséria.

Venha conhecer os adolescentes sem nada, daqui de Bayeux e daí de Jampa, do Valentina, dos Cangotes, dos Rabos das Bestas, das Curvas dos “SS”, das vergonhosas cracolândias bem pertinho do Paço onde o gerente público tem pomposo gabinete, aí bem no coração da cidade de Nossa Senhora das Neves, e nas suas belas praias e sem dúvida, o maioral da administração pessoense se convencerá e cabisbaixo, vencido pelo pudor de nada ter feito por esse segmento, exclamará: “Marinho, você tem razão, quem quiser festa que pague, pois honra, caráter, honestidade, também passa por não se locupletar de divertimentos bancados com o dinheiro da massa famélica e ávida de instrução, e dirá ainda mais: Marinho, onde eu estava que não vislumbrei essas crianças e adolescentes desvalidos, que perdi um ano e nada fiz, nada gerei em seu favor e meus auxiliares também só viram sombras, trevas, não tiveram olhos para vê-los, e então acolherá o meu grito desesperado, mandando parar os descabidos saraus, antes que o descrédito seja geral e mais, dentro da minha reduzida esfera de atribuições, irei responsabilizar sua administração pelos danos irreparáveis causados a esses infantes e às suas famílias dignas dos seus olhares.

Paraíba Já
 





Promotor Marinho Mendes diz que as festas promovidas pela gestão de Cartaxo estão “matando sonhos de famílias simples”
Acusado por vereadores de oposição de ‘torrar’ muito dinheiro público com a realização de festas na cidade de João Pessoa, o prefeito Luciano Cartaxo (PT) acaba de ganhar mais um crítico. Em artigo publicado neste sábado (25), no blog do conceituado jornalista Tião Lucena, o promotor de justiça Marinho Mendes censurou publicamente a política de ‘pão & circo’ implantada pelo gestor petista na capital paraibana.

Em seu artigo, Marinho Mendes, que atua como promotor da Infância e da Juventude na cidade de Bayeux, acusa Cartaxo de “matar sonhos de famílias simples” e faz um apelo dramático ao prefeito petista: “pelo amor de Deus, pare com essas festas!”.

O promotor de Justiça lembra que, em apenas 50 dias, Luciano Cartaxo “atirou no lixo a estonteante quantia de R$ 1.057.244” com a realização de festas. Para Marinho Mendes, o dinheiro gasto pelos cofres públicos de João Pessoa poderia “abrir oportunidades” e “criar possibilidades” de implantação de políticas públicas que possibilitem a formação de “uma mocidade sadia”.

“Atenda minha simplória petição clamorosa! Rogo! pare com essas festas terrivelmente danosas à construção de uma mocidade sadia, e com essas fortunas, crie eventos educativos por meses a fio para esse público, construa centros da juventude, edifique escolas profissionalizantes de ponta em cada bairro populoso, para atender regiões... Funde a universidade municipal para a pobreza”, diz o promotor da Infância e da Juventude.

“Imploro! Pare com essas festas! já que elas estão condenando milhares de crianças e adolescentes à desonra, à ignomínia, à infâmia do atraso, do sepultamento de sonhos. Não é sensacionalismo, lhe convido para passar um dia no meu gabinete e verás a violência que são suas farras, pagas com os impostos que deviam servir a esse povo que o comedido e discreto mandatário jurou publicamente tirar das trevas da ignorância e da lama da miséria”, acrescenta Marinho Mendes.

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 ou leia abaixo na íntegra o artigo do promotor Marinho Mendes publicado no blog de Tião Lucena.

Senhor Prefeito, seja piedoso, pelo amor de Deus, pare com essas festas

Prefeito Luciano Cartaxo, nunca lhe pedi nada, nem o conheço pessoalmente, nunca o vi, mas ouso lhe encaminhar da forma mais humilde, com a alma tocada de tristeza e com o mais agudo desalento (acreditava muito na sua sensibilidade e benevolência, mas não fio mais), a mais comedida e despretensiosa súplica: Pelo amor de Deus, pare com essas festas!

Sr. Alcaide, sou Promotor da Infância e da Juventude na cidade de Bayeux,talvez Vossa Excelência não saiba, mas sou. Quiça esse Burgomestre não tenha ciência, que lá na minha sala, passam dezenas de mães desesperadas, de pais enlouquecidos, com olhares perdidos, desorientados, com a auto-estima destruída, desesperançados, uma vez que filhas e filhos adolescentes, entre os 12 e 14 anos, simplesmente amanhecem o dia nessas suas folganças e outras simplesmente desaparecem, são aliciadas para motéis, arranjam colegas nessas festas e ficam com homens novos e velhos e outras se encharcam de drogas de todos os naipes, mas o Senhor não tá nem aí e eu que pensava na sua benignidade, tô um fosso de desapontamento.

A mídia noticiou, que somente nos primeiros 50 dias do seu mandato, o erário pessoense atirou no lixo (penso desta forma), a estonteante quantia de R$ 1.057.244 e que esse Cacutu desembolsou do dinheiro desse povo pobre e carente, mais de meio milhão de reais para duas bandas de nomes estrambóticos, Natirus e Sambô. Aqui prá nós: se esse dinheiro fosse seu, você contrataria por esse valor esses conjuntos musicais? É óbvio que o senhor balançaria a cabeça negativamente.

Caro Administrante, suas festas estão matando sonhos de famílias simples, uma mãe modesta ao extremo, teve sua filha de 13 anos atraída por um morador de bairro nobre e lá na sua casa, deflorou a quase criança. Ambas estão com impiedosa depressão. Mas o estupro descarado não foi com ninguém próximo, importante! Enquanto estupros coletivos são praticados nas augustas areias, aí onde o superintende máximo adora gastar os recursos que mataria fome, sede e exterminaria vergonhas, isto sem dó e sem compaixão, afinal, não são seus mesmo. Ao tempo que outras mancebas passam dias fora de casa, outras trazem “amigas” para suas casas ao alvedrio dos pais, todas vítimas dos seus festejos (hoje tive que retirar duas de Bayeux e solicitar ao Conselho tutelar que fosse deixá-las em seus aconchegos, onde encontraram mães com as mãos na cabeça) e daí minha meu pirronismo nesse gestor.

A imprensa do nosso sublime torrão nada notícia de políticas públicas para crianças e adolescentes. Quanto dinheiro que poderia abrir oportunidades, criar possibilidades de resgates, de acesso, tornar sonhos acalentados pelos necessitados realidade. Pasmem! gera efeito contrário, pois auxilia essa juventude a cada dia, ébria pelo ópio da sua propaganda e sem visibilidade do veneno que o senhor a oferece, eufórica, se entrega aos prazeres sexuais precoces, às drogas, causando estragos indeléveis em suas vidas e no seio das suas famílias esfaceladas, já que os reflexos dos seus folguedos, repercutem no interior desses lares, cujas faíscas vão afundando-os a cada dia.

Atenda minha simplória petição clamorosa! Rogo! pare com essas festas terrivelmente danosas à construção de uma mocidade sadia, e com essas fortunas, crie eventos educativos por meses a fio para esse público, construa centros da juventude, edifique escolas profissionalizantes de ponta em cada bairro populoso, para atender regiões carentes da comuna, funde a universidade municipal para a pobreza, também eleve com esmero e amor centros de tratamento de dependentes químicos, casas de acolhimento e de passagem para situações extraordinárias de abandono, riscos e vulnerabilidades, forneça transportes de qualidade grátis para participação em eventos culturais, educacionais, de construção de identidade, invente, planeje, projete. Fazer festas qualquer pródigo fanfarrão e exibicionista sabe fazer, notadamente quando o dinheiro não é dele.

Imploro! Pare com essas festas! já que elas estão condenando milhares de crianças e adolescentes à desonra, à ignomínia, à infâmia do atraso, do sepultamento de sonhos. Não é sensacionalismo, lhe convido para passar um dia no meu gabinete e verás a violência que são suas farras, pagas com os impostos que deviam servir à esse povo que o comedido e discreto mandatário jurou publicamente tirar das trevas da ignorância e da lama da miséria.

Venha conhecer os adolescentes sem nada, daqui de Bayeux e daí de Jampa, do Valentina, dos Cangotes, dos Rabos das Bestas, das Curvas dos “SS”, das vergonhosas cracolândias bem pertinho do Paço onde o gerente público tem pomposo gabinete, aí bem no coração da cidade de Nossa Senhora das Neves, e nas suas belas praias e sem dúvida, o maioral da administração pessoense se convencerá e cabisbaixo, vencido pelo pudor de nada ter feito por esse segmento, exclamará: “Marinho, você tem razão, quem quiser festa que pague, pois honra, caráter, honestidade, também passa por não se locupletar de divertimentos bancados com o dinheiro da massa famélica e ávida de instrução, e dirá ainda mais: Marinho, onde eu estava que não vislumbrei essas crianças e adolescentes desvalidos, que perdi um ano e nada fiz, nada gerei em seu favor e meus auxiliares também só viram sombras, trevas, não tiveram olhos para vê-los, e então acolherá o meu grito desesperado, mandando parar os descabidos saraus, antes que o descrédito seja geral e mais, dentro da minha reduzida esfera de atribuições, irei responsabilizar sua administração pelos danos irreparáveis causados a esses infantes e às suas famílias dignas dos seus olhares.

Paraíba Já
 


sábado, 25 de janeiro de 2014



PRESIDENTE DUTRA, ISTO, AQUILO O OUTRO

Causos da política

Eram os anos 70. Era vereador Anizinho do Gabrielzinho, baixinho, alegre, gente boa, mas não era alfabetizado e se meteu a ser contra o então Prefeito Miguel Claudemiro Machado e foi  aí que praticaram uma grande sacanagem com Anizinho do Gabrielzinho, ou seja, devidamente orientado por pessoa querida da Dutra, mas ainda numa juventude imprudente, fizeram Anizinho assinar um documento, que era o pedido de renúncia do seu mandato. Quando Anizinho chegou para uma reunião da Câmara, lá já estava seu suplente aboletado em seu lugar, foi um deixa disto dos diabos, mas o certo, é que de forma criminosa, tomaram o mandato de Anizinho, que apesar dos esforços, não conseguiu reaver  um mandato conquistado pelo voto, pela sua simpatia, pelos votos dos eleitores do Gabrielzinho, seu reduto.

A eleição de Celso de Chicão

Era o ano de 1976, o prefeito da Dutra era João Novaes Filho e estava aberta a sua sucessão. Se apresentaram como pretendentes ao cargo de burgomestre da Dutra os jovens Walter Barreto e Celso Ferreira dos Santos.
Eu era Celsista, João de Antero, o pai de Mengálvio, meu amigo, gosto desse homem, me arranjou um chaveiro com a foto de Celso e eu o conduzia como um amuleto, perdi nas minhas mudanças pela Pelo Brasil e pela Paraíba que foram muitas, e eu participava ativamente comparecendo a comícios, discussões, reuniões e outros acontecimentos do gênero.
Eu tinha apenas 16 anos de idade, mas me recordo como se fosse hoje a música da campanha de Celso de Chicão, era assim: “Celso esperança do povo, vitória certa, prefeito novo. Celso é a renovação, filho do nosso sertão, municipalista, filho de agricultor, ele é amigo do pobre, irmão do trabalhador! (a letra é de Deblande de Manoel Chuveiro).

Deputado Manoel Novaes

Francisco Ferreira dos Santos, o “Chicão”, era aliado e tinha o apoio incondicional do Deputado Federal Manoel Novaes, um daqueles parlamentares de direita, apoiadores de generais e interventores. Nascido na cidade Floresta, no sertão de Pernambuco, se formou médico na Bahia e entrou na política.
Ele sempre vinha à Dutra. A casa de Chicão enchia de eleitores, pois a notícia corria rápida e todos queriam ver um deputado. Meu tio Antonio Mendes, avô de Joiran, pai de Zuzão, era amigo pessoal de Manoel Novaes, o qual gostava das tiradas do mesmo, uma vez que Antonio Mendes meu tio, era um doutor sem diploma.
Certa vez, na casa do Prefeito João Novaes, o Deputado Manoel Novaes saiu com esta: “Prefeito, se eu já gostava do senhor, quero dizer-lhe que gosto muito mais, pois eu pai também se chamava João Novaes”, selando aí uma grande amizade. Manoel Novaes, conseguiu com a ditadura militar a construção da Barragem de Mirorós. Manoel Novaes também se dava bem com Manoel dos Santos, pois se pareciam fisicamente.

Figuras pensantes da política presidentina

Na minha cidade querida, tínhamos grandes estrategistas da política local, não eram pessoas letradas, mas tinham um faro espetacular. Eles freqüentavam a casa de Chicão, local de discussão política. Erlan Machado, nosso querido Mucunã me lembrou deles e eu achei fantástico, pois os conheci bem de pertinho, era um time de verdadeiros cientistas políticos, mas só tinham um defeito, discutiam a política com paixão e às vezes erravam as previsões.
Eram eles meu primo Afilosão (Pai de Janice, Gilmar e Joelina), Pernambuco, morava na Rua do Campo, perto de Creuza bago Mole e pai da simpática Fátima, com quem estudei, meu Tio Antonio Mendes, acho que o melhor de todos, Erlan vota em Afilosão, Deocleciano pereira machado, o diozinho, Belinho, irmão de Diozinho, pai da minha amiga Arilda, Cornelão do Campo Formoso, que depois aderiu a Walter Barreto, Seu Minininho, pai de Flavão, Maria Amélia e Tereza de Mazola,  o Velho Alexandre e o grande João de Lodino do Barro Branco. Era um time de feras, essa juventude não conheceu esses grandes analistas políticos da nossa época. Alguns deles se elegeram vereador e Cornélio chegou a ser Vice-prefeito.

Elizeu Cabral Leal

No ano de 1976, também apareceu pedindo votos na Dutra um deputado inteligente, falante, educado, era o Ex-prefeito de Gandu, Sr. Elizeu Cabral leal e foi bem votado em nossas terras e El gostou da Dutra, mas precocemente, no dia 01 de setembro do ano de 1980, foi brutalmente assassinado na Sinaleira de Ondina, em Salvador.
A sua música era assim e logo pegou geral: “êqueque fumacê, êqueque fumaçá, é em Elizeu, que eu vou votar.
Um beijão no coração de todos e lá vão meus abraços de hoje: Edimário de João de Franco, Orlandão de Evani, Zé de Lázaro, Zé de Zé Elias, Dado Preto, Marli, Iranete, Valmizinho, Quinca, Erminho, Genário, Pedro, Gedeon, Vilson, Miguel, Daladier, Hildebrando, Filho de Jaime, Jason Miranda, Juri, Goleiro, Gi Velho de Zé Velho, Vailton, Baé, Chute, Zé de Milingido, Cuscuz, Chico Gago, Dr. Aderlan Carvalho, Jainho de Lindolfo, Leci Alecrim, Noelson Alecrim e Chiquim de Minha Tia Ana. E semana que vem tem mais PRESIDENTE DUTRA, ISTO, AQUILO O OUTRO.

Senhor Prefeito, seja piedoso, pelo amor de Deus, pare com essas festas!
 

Marinho Mendes Machado
Prefeito Luciano Cartaxo, nunca lhe pedi nada, nem o conheço pessoalmente, nunca o vi, mas ouso lhe encaminhar da forma mais humilde, com a alma tocada de tristeza e com o mais agudo desalento (acreditava muito na sua sensibilidade e benevolência, mas não fio mais), a mais comedida e despretensiosa súplica: Pelo amor de Deus, páre com essas festas!
Sr. Alcaide, sou Promotor da Infância e da Juventude na cidade de Bayeux,talvez Vossa Excelência não saiba, mas sou. Quiça esse Burgomestre não tenha ciência, que lá na minha sala, passam dezenas de mães desesperadas, de pais enlouquecidos, com olhares perdidos, desorientados, com a auto-estima destruída, desesperançados, uma vez que filhas e filhos adolescentes, entre os 12 e 14 anos, simplesmente amanhecem o dia nessas suas folganças e outras simplesmente desaparecem, são aliciadas para motéis, arranjam colegas nessas festas e ficam com homens novos e velhos e outras se encharcam de drogas de todos os naipes, mas o Senhor não tá nem aí e eu que pensava na sua benignidade, tô um fosso de desapontamento.
A mídia noticiou, que somente nos primeiros 50 dias do seu mandato, o erário pessoense atirou no lixo (penso desta forma), a estonteante quantia de R$ 1.057.244 e que esse Cacutu desembolsou do dinheiro desse povo pobre e carente, mais de meio milhão de reais para duas bandas de nomes estrambóticos, Natirus e Sambô. Aqui prá nós: se esse dinheiro fosse seu, você contrataria por esse valor esses conjuntos musicais? É óbvio que o senhor balançaria a cabeça negativamente.
Caro Administrante, suas festas estão matando sonhos de famílias simples, uma mãe modesta ao extremo, teve sua filha de 13 anos atraída por um morador de bairro nobre e lá na sua casa, deflorou a quase criança. Ambas estão com impiedosa depressão. Mas o estupro descarado não foi com ninguém próximo, importante! Enquanto estupros coletivos são praticados nas augustas areias, aí onde o superintende máximo adora gastar os recursos que mataria fome, sede e exterminaria vergonhas, isto sem dó e sem compaixão, afinal, não são seus mesmo. Ao tempo que outras mancebas passam dias fora de casa, outras trazem “amigas” para suas casas ao alvedrio dos pais, todas vítimas dos seus festejos (hoje tive que retirar duas de Bayeux e solicitar ao Conselho tutelar que fosse deixá-las em seus aconchegos, onde encontraram mães com as mãos na cabeça) e daí minha meu pirronismo nesse gestor.
A imprensa do nosso sublime torrão nada notícia de políticas públicas para crianças e adolescentes. Quanto dinheiro que poderia abrir oportunidades, criar possibilidades de resgates, de acesso, tornar sonhos acalentados pelos necessitados realidade. Pasmem! gera efeito contrário, pois auxilia essa juventude a cada dia, ébria pelo ópio da sua propaganda e sem visibilidade do veneno que o senhor a oferece, eufórica, se entrega aos prazeres sexuais precoces, às drogas, causando estragos indeléveis em suas vidas e no seio das suas famílias esfaceladas, já que os reflexos dos seus folguedos, repercutem no interior desses lares, cujas faíscas vão afundando-os a cada dia.
Atenda minha simplória petição clamorosa! Rogo! pare com essas festas terrivelmente danosas à construção de uma mocidade sadia, e com essas fortunas, crie eventos educativos por meses a fio para esse público, construa centros da juventude, edifique escolas profissionalizantes de ponta em cada bairro populoso, para atender regiões carentes da comuna, funde a universidade municipal para a pobreza, também eleve com esmero e amor centros de tratamento de dependentes químicos, casas de acolhimento e de passagem para situações extraordinárias de abandono, riscos e vulnerabilidades, forneça transportes de qualidade grátis para participação em eventos culturais, educacionais, de construção de identidade, invente, planeje, projete. Fazer festas qualquer pródigo fanfarrão e exibicionista sabe fazer, notadamente quando o dinheiro não é dele.
Imploro! Pare com essas festas! já que elas estão condenando milhares de crianças e adolescentes à desonra, à ignomínia, à infâmia do atraso, do sepultamento de sonhos. Não é sensacionalismo, lhe convido para passar um dia no meu gabinete e verás a violência que são suas farras, pagas com os impostos que deviam servir à esse povo que o comedido e discreto mandatário jurou publicamente tirar das trevas da ignorância e da lama da miséria.
Venha conhecer os adolescentes sem nada, daqui de Bayeux e daí de Jampa, do Valentina, dos Cangotes, dos Rabos das Bestas, das Curvas dos “SS”, das vergonhosas cracolândias bem pertinho do Paço onde o gerente público tem pomposo gabinete, aí bem no coração da cidade de Nossa Senhora das Neves, e nas suas belas praias e sem dúvida, o maioral da administração pessoense se convencerá e cabisbaixo, vencido pelo pudor de nada ter feito por esse segmento, exclamará: “Marinho, você tem razão, quem quiser festa que pague, pois honra, caráter, honestidade, também passa por não se locupletar de divertimentos bancados com o dinheiro da massa famélica e ávida de instrução, e dirá ainda mais: Marinho, onde eu estava que não vislumbrei essas crianças e adolescentes desvalidos, que perdi um ano e nada fiz, nada gerei em seu favor e meus auxiliares também só viram sombras, trevas, não tiveram olhos para vê-los, e então acolherá o meu grito desesperado, mandando parar os descabidos saraus, antes que o descrédito seja geral e mais, dentro da minha reduzida esfera de atribuições, irei responsabilizar sua administração pelos danos irreparáveis causados a esses infantes e às suas famílias dignas dos seus olhares.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014



I CAMINHADA DE COMBATE À INTOLERÂNCIA RELIGIOSA REÚNE SEGUIDORES DE DEZENAS DE RELIGIÕES E CONSELHO ESTADUAL DOS DIREITOS HUMANOS PARTICIPA

 
 Nesta tarde, foi realizada a I CAMINHADA DE COMBATE À INTOLERÂNCIA RELIGIOSA, como parte das comemorações do Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa. Segundo uma das organizadoras do evento, a Advogada Laura Berquó, Presidente da Comissão de Promoção da Igualdade Racial e Diversidade Religiosa da OAB?PB, idealizadora do evento, em estreita parceria com a Academia de Livres Pensadores da Paraíba, com apoio da Prefeitura Municipal de João Pessoa, através da Coordenadoria de Promoção à Cidadania LGBT e da Igualdade Racial, compareceram à caminha integrantes das religiões de origens africanas, a exemplo do Candomblé, Umbanda, Evangélicos, Religiões Orientais, como Hare krishna, assim como muçulmanos, católicos e ateus, no dizer da mesma, todos imbuídos no combate á intolerância religiosa e busca do fortalecimento do exercício do direito de liberdade de expressão, na construção de uma cidadania plena. A caminhada parou na Praça dos Três Poderes, onde vários participantes utilizaram da palavra, denunciando perseguições, intolerâncias e preconceitos ainda existentes no seio da sociedade paraibana, inclusive, no ventre de algumas instituições, que pratica intolerância institucional. A I Caminhada de Combate à Intolerância Religiosa, marcou as comemorações do Dia Nacional da Liberdade Religiosa celebrado hoje (21), criado em homenagem à Sacerdotisa do Candomblé Gildásia dos Santos. Ela foi vítima de perseguição por uma igreja neopentecostal e sofreu um infarto fulminante ao ser acusada de charlatanismo, no ano de 2000. Representando o Conselho Estadual dos Direitos humanos do Estado da Paraíba, estiveram presentes os Conselheiros Renan Palmeira e marinho Mendes, ambos fizeram falas inflamadas e protestaram dizendo que preconceito, intolerância é atraso e crime ue merece ser punido nos rigores da lei. Amanhã, dia 22, as comemorações prosseguem na sede da OAB, com início às 09h00 às 12h00 e 14h00 às 17h00, com palestras, debates acerca de temas relativos à intolerância religiosa.